A Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) encerrou, na manhã de hoje (21), a 7ª fase da Operação Mute. O objetivo era vistoriar e apreender celulares utilizados dentro dos complexos penitenciários por membros de facções criminosas, que coordenavam a ação de assaltantes nas cidades.
Durante os três dias de operação no Pará, a Seap informou que nenhum material irregular foi encontrado durante as revistas feitas em 54 presídios paraenses. Segundo a Seap, os procedimentos de segurança adotados são o principal fator de sucesso que coibiu a entrada dos celulares nos presídios.
A 7ª fase da Operação Mute iniciou na quarta-feira (17) e começou pelo maior presídio da região, o Complexo Penitenciário Santa Izabel. Mais de 20 mil agentes de segurança participaram da revista em todos os Estados, vistoriando cerca de 400 mil custodiados. A Operação Mute é coordenada pela Coordenação de Projetos e Inovação – Copiin/Dipen/Senappen e agências de inteligência de polícias penais.
A gerente de segurança da Unidade de Custódia e Reinserção de Ananindeua (UCR Ananindeua), policial penal Bueno, disse que a operação é importante para combater a criminalidade.
“Pela sétima vez, nenhum aparelho celular foi encontrado com os nossos custodiados”, apontou. “Isso confirma que os protocolos de segurança da Seap do Pará estão garantindo o controle da segurança nos nossos presídios.”
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