Protesto de servidores interdita avenida Almirante Barroso em Belém e cobra melhorias salariais e estruturais - Estado do Pará Online

Protesto de servidores interdita avenida Almirante Barroso em Belém e cobra melhorias salariais e estruturais

Trabalhadores da educação, assistência social e saúde exigem reajustes, concursos públicos e condições dignas de trabalho; trânsito ficou lento na região.

Na manhã desta quarta-feira (11), um protesto de trabalhadores interditou trechos da avenida Almirante Barroso, uma das principais vias de Belém. Participam da manifestação servidores da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), da Secretaria de Estado de Saúde (Sespa) e da Fundação Papa João XXIII (Funpapa), por meio do Sindicato das Trabalhadoras e Trabalhadores do Sistema Único da Assistência Social (SUAS). O grupo exige realinhamento salarial, concurso público e melhores condições de trabalho.

A manifestação se concentra entre as travessas Tavares Bastos e Humaitá, o que tem gerado lentidão no trânsito da área. Segundo informações de trânsito, a velocidade média dos veículos caiu para cerca de 8 km/h no trecho afetado.

Entre os principais pontos da pauta dos professores, estão:

  • Fim do assédio no ambiente de trabalho;
  • Implementação do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR);
  • Pagamento da Gratificação de Desempenho e Avaliação Educacional (GDAE);
  • Garantia de progressão funcional;
  • Rejeição à substituição de professores do SOME/SOMEI por aulas on-line;
  • Realização urgente de concurso público;
  • Reformulação da matriz curricular;
  • Melhorias na infraestrutura das escolas públicas.

O Sindicato dos Trabalhadores e das Trabalhadoras em Educação Pública do Pará (SINTEPP) também cobra a saída do secretário de Educação Rossieli Soares. Segundo nota divulgada pelo sindicato, o gestor representa um “projeto privatista e de desmonte” da carreira docente. O SINTEPP ainda ressaltou que Rossieli é alvo de investigação do Ministério Público Federal (MPF) e que o governador Helder Barbalho (MDB) precisa se posicionar sobre a permanência dele no cargo.

O protesto é mais um capítulo da insatisfação de categorias essenciais com a atual gestão estadual, em um contexto marcado por promessas de valorização profissional e investimentos na educação e saúde pública, especialmente diante da visibilidade que o Pará ganha com a realização da COP30 em novembro deste ano.

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