Incêndio no Aterro Sanitário do Aurá provoca nuvem de fumaça na Grande Belém

Devido à proporção das chamas, o mau cheiro foi sentido em toda a capital paraense; não há registro de feridos

Um incêndio de grandes proporções, registrado na noite desta terça-feira, 10, provocou uma intensa nuvem de fumaça na Região Metropolitana de Belém (RMB). As chamas começaram no Aterro Sanitário do Aurá, também conhecido como ‘Lixão do Aurá’, em Ananindeua. 

Em Belém, moradores dos bairros do Jurunas, Nazaré, Umarizal, Batista Campos, Marco e Pedreira relataram terem sido atingidos pelo cheiro de queimado, devido à proporção das chamas.

“Olhei na janela e a cidade toda estava infestada de fumaça. Toda área de Nazaré e Umarizal está assim”, disse um internauta.

Vídeos registrados por moradores mostraram a densa fumaça cobrindo parte do céu no centro de Belém, além das chamas atingindo a vegetação do aterro. 

Veja:

Em nota, a Prefeitura de Belém informou que as causas do incêndio que ocorre no momento no Aterro do Aurá serão investigadas pelos órgãos competentes, como Corpo de Bombeiro e Polícia Científica. No entanto,  a Sezel ressalta que a segurança da área é de responsabilidade da  empresa Ciclus, que administra o local mediante contrato de licitação. A Prefeitura de Belém vai exigir da empresa explicações sobre o caso e solicitar o aumento da segurança e fiscalização da Ciclus no local.

A Ciclus Amazônia, responsável pela gestão de resíduos sólidos disse que, assim que tomou conhecimento do incêndio, prestou todo o apoio necessário ao Corpo de Bombeiros e demais órgãos envolvidos, inclusive as forças de segurança.

A empresa também notificou a Prefeitura de Belém sobre o caso, reforçando seu compromisso com a transparência e com o cumprimento rigoroso das legislações ambientais e operacionais vigentes.

A Ciclus permanece à disposição das autoridades competentes e da população para esclarecer qualquer dúvida e colaborar com todas as ações necessárias à segurança e ao bem-estar coletivo.

Já o Corpo de Bombeiros (CBMPA) informou que, neste momento, há uma equipe especializada no local para combater as chamas. Até o momento não houve vítimas.

Quatro dias de fogo intenso

Em 2022, foi registrado um incêndio de grandes proporções no mesmo local, que queimou intensamente por quatro dias. Na ocasião, mesmo com as chamas cobrindo a vegetação, a ONG Pará Solidário denunciou que havia cerca de 100 pessoas trabalhando no local e recolhendo objetos sólidos.

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