A Polícia Civil do Pará, por meio da Diretoria de Combate à Corrupção (Decor) e da Divisão de Repressão à Lavagem de Dinheiro (DRLD), deflagrou a operação “Algoritmo” na manhã desta quarta-feira (28). Foram cumpridos nove mandados judiciais de busca e apreensão nas cidades de Belém, Marabá, Parauapebas, no Pará, e também em Brasília, com apoio da Decor/DF, do Núcleo de Inteligência Policial, da Diretoria Estadual de Combate a Crimes Cibernéticos (DECCC) e da Secretaria da Fazenda do Estado do Pará (Sefa).
A investigação apura crimes contra a ordem tributária e lavagem de dinheiro envolvendo um grupo empresarial que atua em diversos setores econômicos. A partir de relatórios de inteligência financeira, as apurações indicaram indícios de sonegação fiscal, ocultação de patrimônio e movimentações bancárias atípicas usadas para tentar burlar bloqueios judiciais.
Segundo o delegado Fausto Bulcão, diretor da Decor no Pará, algumas empresas do grupo mantinham saldos bancários zerados diariamente e estavam instaladas em um escritório de contabilidade, o que reforça a suspeita de um esquema de blindagem patrimonial para ocultar bens.
Durante o cumprimento dos mandados, foram apreendidos celulares, documentos, materiais contábeis, equipamentos eletrônicos e uma quantia significativa em dinheiro. Também foi apreendida uma pistola calibre .380 com 50 munições, que foi apresentada na Seccional Urbana de Marabá para as medidas legais cabíveis. A Justiça autorizou a quebra dos sigilos fiscal e bancário dos investigados, além do bloqueio de aproximadamente cinco milhões de reais.
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