O senador Zequinha Marinho (Podemos-PA) defendeu recentemente a exploração de petróleo na Margem Equatorial do Brasil, destacando os benefícios econômicos que essa atividade poderia trazer para os estados do Amapá, Pará e Maranhão. Ele argumentou que a região precisa aproveitar seus recursos naturais para melhorar suas condições socioeconômicas.
Zequinha criticou as declarações do Ministério do Meio Ambiente, afirmando que a decisão sobre a exploração deve considerar mais do que apenas critérios técnicos. Ele enfatizou a necessidade de desenvolvimento econômico na região, que enfrenta desafios significativos em termos de qualidade de vida.
O senador comparou a situação dos municípios que recebem royalties do petróleo, como Maricá no Rio de Janeiro, com a do Amapá, que possui um dos piores Índices de Desenvolvimento Humano (IDH) do país. Ele citou dados do IBGE e do Índice de Progresso Social (IPS) para ilustrar a desigualdade entre as regiões, argumentando que a exploração petrolífera poderia ajudar a reduzir a pobreza na Amazônia.
Zequinha destacou que, dos 20 municípios brasileiros com a pior qualidade de vida, 17 estão na Região Norte.
“Precisamos explorar o petróleo e garantir que a riqueza decorrente dessa atividade seja revertida em favor da população daquela região, para que se mude, pelo menos um pouco, o IDH.”
Além disso, o senador questionou a proposta de criação de um mosaico de unidades ambientais marinhas na Margem Equatorial, apoiada pelo Ministério do Meio Ambiente. Ele argumentou que essa medida poderia prejudicar a pesca e comprometer o desenvolvimento econômico da região. Zequinha também contestou o uso do termo “Foz do Amazonas” para se referir à área de exploração, esclarecendo que o poço exploratório está localizado a 540 km da foz do rio, no alto-mar.
Zequinha apresentou um projeto para a criação da Frente Parlamentar do Senado Federal em Defesa da Exploração de Petróleo na Margem Equatorial do Brasil (PRS 2/2025). Ele pediu apoio dos demais senadores para a iniciativa, afirmando: “Essa frente terá por objetivo promover o debate, a formulação e o desenvolvimento de ações legislativas voltadas para o apoio e o fortalecimento da exploração do petróleo na Margem Equatorial brasileira.”
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