Vídeo: Luciano Huck gera nova polêmica ao chamar “castanha-do-Pará” de “castanha-do-Brasil”

A fala do apresentador gerou reações nas redes sociais e nas páginas de fofoca da região, reavivando um debate que divide opiniões.

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Luciano Huck voltou a ser alvo de críticas na Região Norte após se referir à “castanha-do-Pará” como “castanha-do-Brasil” em uma edição recente do programa “Domingão”. A fala do apresentador gerou reações nas redes sociais e nas páginas de fofoca da região, reavivando um debate que divide opiniões.

Durante o programa, Huck afirmou: “Esta é a castanha do Brasil. Eu adoro isso aqui, falando sério. Quero falar dela. E lá vem a Amazônia mais uma vez no Domingão, graças a Deus, tá?” Enquanto o apresentador utilizava o termo mais comum internacionalmente, sua colega de palco, Lívia Andrade, preferiu a denominação tradicional da região, referindo-se ao produto como “castanha-do-Pará”.

Confira:

Embora o termo “castanha-do-Brasil” seja mais utilizado fora do país, muitos moradores do Norte defendem o uso do nome que leva o estado do Pará, onde a castanha tem grande importância econômica e cultural. Especialistas apontam que ambas as nomenclaturas são corretas, mas a escolha do termo pode refletir um recorte regional.

Outras polêmicas

Essa não é a primeira vez que Luciano Huck enfrenta controvérsias relacionadas à cultura da Região Norte. No ano passado, o apresentador se envolveu em uma polêmica ao chamar o fruto tucumã de “praga” durante uma menção ao cultivo no Pará. A declaração gerou indignação, especialmente entre os amazonenses, que destacaram a relevância do tucumã na culinária e no artesanato local.

Internautas da região aproveitaram a ocasião para esclarecer que há diferenças entre o tucumã do Pará e o do Amazonas. No Pará, o fruto é mais frequentemente usado como alimento para animais e tem uma cor distinta, enquanto no Amazonas, o tucumã é valorizado por sua suculência e cremosidade, sendo um ingrediente essencial em pratos tradicionais como o x-caboquinho. 

As declarações de Huck continuam a alimentar discussões sobre o respeito e o reconhecimento das especificidades culturais da Amazônia e de outras regiões do Norte do Brasil.

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