Helder Barbalho defende justiça climática e produção sustentável em conferência internacional realizada em Belém

A conferência reuniu especialistas, autoridades jurídicas e representantes da sociedade civil para debater políticas públicas que conciliem desenvolvimento social, segurança humana e preservação ambiental.

Foto: Marco Santos / Ag. Pará

O governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), defendeu uma nova lógica de desenvolvimento baseada na justiça climática e em um modo de produção mais humano e sustentável, durante a abertura da Conferência de Alto Nível sobre Segurança Humana e Justiça Climática, realizada nesta segunda-feira (7), em Belém.

O evento, presidido pelo chefe do Executivo estadual, foi organizado pelo Ministério Público do Estado do Pará (MPPA) em parceria com o Comitê Permanente da América Latina para a Prevenção do Crime (COPLAD), e integra as ações preparatórias para a COP 30 da ONU, que ocorrerá em novembro, também na capital paraense.

“Hoje, reunimos esforços para discutir a justiça climática, um tema essencial para a Amazônia e para o Brasil. Precisamos agir de forma conjunta para enfrentar os desafios impostos pelas mudanças climáticas e garantir um futuro sustentável para as próximas gerações”, destacou o governador em seu discurso de abertura.

A conferência reuniu especialistas, autoridades jurídicas e representantes da sociedade civil para debater políticas públicas que conciliem desenvolvimento social, segurança humana e preservação ambiental. Entre os presentes, esteve o vice-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luiz Edson Fachin, que reforçou o papel estratégico da Amazônia nas questões climáticas globais.

“O aquecimento global já é uma realidade e precisamos discutir medidas efetivas. Estar aqui hoje é um passo importante para a construção de soluções conjuntas”, afirmou Fachin.

Durante o evento, o governador Helder Barbalho apresentou algumas das principais iniciativas do Governo do Pará voltadas à proteção da Amazônia. Ele destacou o investimento em bioeconomia, a implementação de políticas de combate ao desmatamento e o incentivo a práticas sustentáveis em comunidades tradicionais.

Foto: Marco Santos / Ag. Pará

Outro tema central das discussões foi o crédito de carbono, apontado como uma ferramenta essencial para equilibrar desenvolvimento e preservação. Barbalho defendeu a inclusão desses mecanismos nas políticas públicas locais, com foco em benefícios diretos às comunidades amazônicas.

“Preservar a Amazônia é preservar o clima do país e nosso futuro. É impossível dissociar a proteção do meio ambiente do desenvolvimento econômico”, concluiu o ministro Fachin.

A conferência reforçou a importância da cooperação regional e internacional para enfrentar os desafios do clima e serviu como plataforma para alinhar políticas locais às metas globais de sustentabilidade, consolidando Belém como um dos centros das discussões ambientais no planeta.

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