Os estados do Pará, Amapá, Amazonas e Roraima foram contemplados com R$ 180 milhões do Fundo Amazônia, recurso aprovado pela diretoria do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A verba será destinada ao Corpo de Bombeiros Militar, visando o aparelhamento, estruturação e desenvolvimento de ações de prevenção, combate e monitoramento de incêndios florestais na região.
Os R$ 180 milhões fazem parte de um total de R$ 405 milhões de recursos não reembolsáveis, aprovados para apoiar as corporações que atuam no combate a incêndios. Esses recursos estão disponíveis para todos os estados da Amazônia Legal que apresentarem projetos voltados à prevenção e combate aos incêndios florestais, com a possibilidade de cada estado receber até R$ 45 milhões.
Mais de 90% dos recursos serão aplicados na frente de Aparelhamento e Estruturação dos Corpos de Bombeiros, com foco na aquisição de veículos especializados, equipamentos de proteção individual, além da realização de obras civis, como a ampliação e modernização de infraestruturas essenciais para as corporações. Entre as principais intervenções previstas, estão a construção de três novas bases operacionais no Amazonas, a ampliação de instalações no Amapá e a construção de um novo batalhão em Roraima.
A outra frente de atuação dos recursos, com foco na Prevenção e Monitoramento, terá como objetivo capacitar agentes públicos e comunidades locais, além de promover campanhas educativas sobre a prevenção de queimadas ilegais e incêndios florestais. Estão previstas, também, ações de treinamento de brigadas florestais voluntárias e comunitárias, capacitação de bombeiros militares e de agentes públicos para monitoramento ambiental, e o envolvimento de produtores rurais e comunidades indígenas em programas de prevenção e combate.
A destinação de recursos do Fundo Amazônia para essas ações foi aprovada pelo Comitê Orientador do Fundo Amazônia (COFA) no final do ano passado. A expectativa é que esse investimento reforce a capacidade de resposta das corporações no enfrentamento das queimadas, que representam uma ameaça cada vez mais frequente e destrutiva para a floresta amazônica, principalmente no período de seca.
A iniciativa é parte de um esforço mais amplo para fortalecer a proteção ambiental na Amazônia, promovendo um combate mais eficaz aos incêndios florestais, ao mesmo tempo em que envolve as comunidades locais nas ações preventivas.
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