Belém inicia ações de prevenção e combate às doenças transmitidas por mosquitos

Uma das primeiras ações foi a realização do Curso de Captura de Vetores, ministrado pelo médico veterinário da Secretaria de Estado de Saúde do Pará (Sespa), Arnaldo Fayal

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A Prefeitura de Belém iniciou nesta segunda-feira (2) o Levantamento Entomológico de Belém, uma série de ações estratégicas voltadas para o combate a doenças transmitidas por mosquitos, como dengue, chikungunya, zika, malária e leishmaniose. As atividades, coordenadas pela Secretaria Municipal de Saúde (Sesma), têm como objetivo fortalecer as políticas de saúde pública da capital paraense, especialmente em preparação à COP30, a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas, que será realizada em Belém ainda este ano.

Uma das primeiras ações foi a realização do Curso de Captura de Vetores, ministrado pelo médico veterinário da Secretaria de Estado de Saúde do Pará (Sespa), Arnaldo Fayal. O curso é voltado para os Agentes de Combate às Endemias (ACES) da Sesma, que atuam diretamente na identificação e eliminação de focos de transmissão de doenças nos bairros e ilhas da cidade.

Início das ações no Entroncamento

O Levantamento Entomológico começará no Distrito Administrativo do Entroncamento (Daent), que engloba os bairros Castanheira, Curió-Utinga, Mangueirão, Val-de-Cães, Águas Lindas, Souza, Aurá, Universitário, Marambaia e Guanabara. Após essa fase, a ação será expandida para as ilhas de Combu, Mosqueiro e Cotijuba. O objetivo é mapear os focos de mosquito e implementar medidas de controle para reduzir a propagação das doenças.

Ação integrada e colaboração institucional

O Levantamento Entomológico conta com a colaboração de diversas instituições, como a Sespa, a Universidade Federal do Pará (UFPA) e o Instituto Evandro Chagas. Arnaldo Fayal, médico veterinário da Sespa, ressaltou a importância da colaboração entre as entidades e a participação ativa dos profissionais de saúde. “O objetivo é realizar uma força-tarefa, fazendo o perfil entomológico da área urbana e das ilhas, o que permitirá um diagnóstico mais preciso e ações de controle mais efetivas”, explicou Fayal.

Fonte: Agência Belém

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