O ex-secretário de saneamento de Belém, Claudio Mercês, publicou um vídeo no Instagram no último domingo (26), comentando sobre as condições do Bosque Rodrigues Alves, na avenida Almirante Barroso.
Ele cita que, além dos vários problemas encontrados no local, sobretudo estruturais, a arara-azul, que era uma das grandes atrações do parque, já havia morrido há pelo menos um mês. A ave era conhecida como “Duda” e morreu com apenas 15 anos. Sua expectativa de vida, porém, é de 50 anos.
Hoje estive no bosque com minha filha e fiquei surpreso com a situação precária do local, tanto em relação às infraestruturas dos prédios quanto dos recintos. Fiquei profundamente entristecido ao saber que o mascote do bosque, a bela arara-azul chamada Duda, que chegou ainda jovem em 2010, faleceu há um mês. É lamentável que um animal que normalmente vive de 60 a 80 anos em cativeiro tenha morrido prematuramente, aos 15 anos.
Cláudio Mercês
Mercês afirma que a morte de Duda não foi noticiada pela administração do local e que foi pego de surpresa ao fazer a visita acompanhado da filha.
O que mais me deixou pensativo foi o fato de que, a morte do animal não foi ainda noticiada e a causa do falecimento não foi divulgada pela administração. Embora saibamos que a vida é passageira, porém, na posição de cidadão frequentador e ex-diretor do bosque, gostaria de entender e saber qual o motivo da morte de Duda. O silêncio em torno desse acontecimento é inaceitável.
Claudio Mercês
A arara-azul, considerada uma espécie em risco de extinção devido à caça, ao comércio clandestino e à degradação de seu habitat natural, era a única de sua espécie no Bosque Rodrigues Alves.
Enviamos um e-mail para a Secretaria Municipal de Meio Ambiente sobre as questões estruturais do Bosque e a causa da morte da arara-azul. Aguardamos um posicionamento.
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