Na manhã deste sábado (26), um caminhão da loja de materiais de construção Jurunense foi alvo de um ataque na rodovia do Tapanã, em Belém. O veículo foi interceptado e incendiado por indivíduos identificados por testemunhas como membros da facção Comando Vermelho (CV).
Segundo informações apuradas pela reportagem, o ataque estaria relacionado à falta de pagamento de uma “taxa do crime”, um tipo de extorsão imposta por grupos criminosos em diversas áreas de Belém. Moradores que presenciaram o incidente relataram que os responsáveis pelo ato abordaram o caminhão e atearam fogo, causando apreensão entre outros motoristas que circulavam pela rodovia naquele momento.
Áudios compartilhados pelo WhatsApp indicam que dois homens em uma motocicleta teriam lançado um “coquetel molotov” no caminhão, conforme o relato de uma pessoa que afirma ter presenciado o fato.
Um dos colaboradores da empresa, que estava no caminhão, sofreu uma queimadura na coxa. Corpo de Bombeiros esteve no local para conter as chamas, mas o veículo ficou completamente destruído.
A Jurunense Home Center enviou uma nota ao Estado do Pará On-line (EPOL) afirmando que, de fato, a empresa sofreu num atentado criminoso.
Na manhã deste sábado (28/09), a Jurunense Home Center sofreu um atentado criminoso que resultou no incêndio em um de nossos caminhões de entrega, na Rodovia do Tapanã.
Apesar dos danos materiais, informamos que nenhum colaborador se machucou ou se feriu. Estamos apurando os fatos ocorridos e tomando as medidas cabíveis para nos protegermos cada vez mais da insegurança na Região Metropolitana.
Até o momento, ninguém assumiu a autoria ou a responsabilidade pelo crime.
O EPOL também entrou em contato com a Polícia Civil e nos foi informado, por meio de nota, que o caso está sendo investigado pela Seccional de Icoaraci.
A Polícia Civil informa que apura as circunstâncias do incêndio ao veículo por meio da Seccional Urbana de Icoaraci. Perícias foram solicitadas para auxiliar na investigação. Até o momento, nenhum suspeito foi preso. Informações podem ser repassadas ao Disque-Denúncia, pelo 181.
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