Na manhã desta segunda-feira (18), comunidades quilombolas do território Nova Betel, localizada no município de Tomé-Açu, Pará, ocuparam a sede do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), em Belém.
Desde ontem, os manifestantes buscam diálogo com a superintendência do órgão e cobram respostas para a regularização de suas terras, que enfrentam constantes invasões e episódios de violência.
Na manhã desta segunda-feira (18), comunidades quilombolas do território Nova Betel, localizada no município de Tomé-Açu, Pará, ocuparam a sede do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), em Belém. pic.twitter.com/B1ZJXEscKh
— Portal Estado do Pará Online (@Estadopaonline) November 19, 2024
De acordo com os quilombolas, a situação no território de Nova Betel, onde vivem 92 famílias, é crítica. Eles denunciam a demora do processo de regularização fundiária, que tramita no Instituto de Terras do Pará (Interpa) desde 2018, e destacam que a falta de ação das autoridades tem agravado os conflitos na região.
A ocupação da sede do Incra inclui a interrupção das atividades dos servidores e a exigência de rapidez dos processos. “Estamos aqui de forma pacífica, mas buscando respostas concretas. Nosso território está sendo invadido, e as famílias vivem sob constante ameaça. precisamos de uma solução urgente”, declarou uma das lideranças quilombolas.
A manifestação tem como objetivo pressionar o Incra e a Interpa a darem andamento às demandas de titularidade das terras. O caso de Nova Betel é tratado como um exemplo da precariedade das políticas públicas externas para a garantia dos direitos territoriais das comunidades quilombolas no Pará.
Até o momento, representantes do Incra não se manifestaram oficialmente sobre o caso.
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