A missa de sétimo dia de Sérgio Francisco, conselheiro do Paysandu conhecido como “Cabelo”, foi marcada pela comoção e cobranças por justiça. Realizada na noite de segunda-feira (6) na Paróquia Nossa Senhora do Amparo, no conjunto Cidade Nova 5, em Ananindeua, o evento reuniu mais de uma centena de amigos, familiares e torcedores do clube. A morte de Sérgio, ocorrida em 31 de dezembro após mais de um mês internado na UTI, ainda segue sem esclarecimentos, o que tem gerado revolta entre os familiares.
O crime que vitimou Sérgio aconteceu em 28 de novembro de 2024, quando ele foi baleado ao sair de sua casa na Cidade Nova 5, acompanhado de uma mulher com quem mantinha um relacionamento. As câmeras de segurança registraram o ataque, e a polícia reclassificou o caso como homicídio após o falecimento da vítima. Até agora, porém, nenhum suspeito foi preso ou identificado.
A família de Sérgio aponta como possível mandante o ex-marido da mulher que estava com ele no momento do ataque. Eles afirmam que Sérgio vinha recebendo ameaças do homem e que chegou a cogitar acionar a polícia, mas foi dissuadido pela própria companheira. Após a morte de Sérgio, a mulher retomou o relacionamento com o ex-marido, o que a família considera suspeito, especialmente porque o casal chegou de mãos dadas ao prestar depoimento. Ambos negam envolvimento no crime.
Os familiares de Sérgio cobram um avanço nas investigações e acreditam que há evidências suficientes para a polícia esclarecer o caso e responsabilizar os envolvidos. A Polícia Civil informou que o caso está sendo investigado sob sigilo para não comprometer os trabalhos. No entanto, o silêncio sobre novos avanços tem gerado frustração e apreensão entre os parentes, que temem que o crime fique impune.
O assassinato de Sérgio, figura conhecida e respeitada no universo do Paysandu, gerou grande impacto entre os torcedores e amigos, que esperam justiça e solução para o caso.
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