Prefeito de Belém se pronuncia após vídeo de maus-tratos a cachorro chocar a população

Em vídeo gravado em Brasília, Igor Normando (MDB) cobra punição rigorosa ao agressor e reforça ações da prefeitura em defesa dos animais.

A crueldade registrada por uma câmera de segurança no bairro Curió-Utinga, em Belém, no fim de semana, ganhou contornos ainda mais amplos após o caso repercutir nas redes sociais. Um idoso aparece no vídeo atraindo um cachorro até a frente de sua casa e, em seguida, jogando água quente no animal. A cena gerou revolta e mobilizou o poder público. O prefeito Igor Normando (MDB), que está em Brasília, gravou um vídeo para se manifestar sobre o caso e prestar contas das providências adotadas

O prefeito publicou o vídeo em Brasília, às vésperas da Jornada Nacional de Prefeitos, no qual que afirma estar “chocado” com as imagens do cachorro agredido com água quente no Curió-Utinga e promete que o agressor será punido “com todo o rigor da lei”. A publicação foi acompanhada por declarações da vereadora Raquel dos Animais, do superintendente da defesa Civil, Vitor Magalhães, e da secretária de proteção animal, Elizabete Pires.

Durante o vídeo, Igor destaca que acionou imediatamente a Polícia Civil e a equipe da prefeitura para resgatar o animal e garantir atendimento médico. “Entramos em contato com a Polícia Civil, com os orgãos competentes da prefeitura, para ajudar, não só a resgatar o animal, mas fazer com que o homem que cometeu os maus-tratos seja punido com todo rigor da lei”, disse o prefeito.

Raquel dos Animais relatou que a atuação da prefeitura foi imediata e mobilizou a Defesa Civil, sob comando de Vitor Magalhães, e a Secretaria Municipal de Proteção Animal. Elizabete Pires lembrou que abril é o mês de prevenção contra a crueldade animal e afirmou que o caso “não vai passar impune”.

O idoso de 60 anos que aparece nas imagens foi detido e o cachorro, resgatado com ferimentos, está em uma clínica veterinária recebendo tratamento. A Delegacia de Meio Ambiente (Demapa) conduz o inquérito com base na Lei Sansão, que prevê reclusão de até cinco anos por maus-tratos a cães ou gatos.

Leia também: