Mpox no Pará: autoridades reforçam atenção a pessoas com HIV

Secretarias de Saúde intensificam monitoramento para identificar precocemente casos em grupos de maior vulnerabilidade.

André Galvão / EPOL

A Secretaria de Saúde do Pará (Sespa) reforçou que não há surto de Mpox no estado, mas destacou a necessidade de atenção especial a grupos de risco. Em coletiva realizada nesta segunda-feira (28), as autoridades de saúde explicaram que pessoas portadoras de HIV são mais vulneráveis a formas graves da doença.

De acordo com a Secretaria, o protocolo orienta que qualquer início de sintomas em pacientes soropositivos deve ser imediatamente comunicado e acompanhado.

“O grupo de maior risco é das pessoas portadoras de HIV. Estamos em parceria com o município de Belém e todas as secretarias municipais do Estado estão orientadas que, no início de sintomas em qualquer paciente soro positivo, ele precisa ser imediatamente notificado e monitorado, porque a Mpox não é tratamento e sim suporte clínico”, explicou Sipriano Ferraz, secretário adjunto de Gestão da Política de Saúde.

A orientação busca prevenir complicações, já que a infecção tende a ser mais severa em pessoas com imunidade comprometida.

“Quem adquirir uma forma mais grave, principalmente uma pessoa com HIV que esteja com a imunidade baixa, a doença pode vir mais forte. É o grupo mais suscetível e onde o Ministério da Saúde e os municípios estão atuando para que se identifiquem e minimizem o número de óbitos”, completou o secretário.

As autoridades reforçaram que não há epidemia no Pará e pediram que a população não se deixe levar por informações falsas que circulam nas redes sociais.