MPF solicita medidas urgentes para combater queimadas em áreas indígenas do Pará

Além do Ibama e da PF, a procuradora da República Thaís Medeiros da Costa requisitou o apoio da Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup), Polícia Militar, Polícia Rodoviária Federal e Exército Brasileiro. O objetivo é garantir a segurança das comunidades locais e das equipes envolvidas no combate aos incêndios.

O Ministério Público Federal (MPF) fez um apelo urgente a órgãos federais e estaduais do Pará para que adotem medidas imediatas no combate às queimadas que afetam a Terra Indígena (TI) Munduruku e o Projeto de Desenvolvimento Sustentável (PDS) Terra Nossa. Ambas as áreas estão situadas em Novo Progresso e Altamira, no sudoeste paraense.

O MPF destacou que o acesso a essas regiões enfrenta desafios logísticos significativos e solicitou o envio de aeronaves para facilitar a atuação do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e da Polícia Federal (PF) nas áreas afetadas. As solicitações foram feitas oficialmente na última sexta-feira, 23.

Além do Ibama e da PF, a procuradora da República Thaís Medeiros da Costa requisitou o apoio da Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup), Polícia Militar, Polícia Rodoviária Federal e Exército Brasileiro. O objetivo é garantir a segurança das comunidades locais e das equipes envolvidas no combate aos incêndios.

Em ofícios enviados às autoridades, a procuradora expressou profunda preocupação com a segurança das comunidades indígenas e das equipes de combate aos incêndios. As denúncias indicam que as queimadas podem ter origem criminosa, com suspeitas de que as pessoas responsáveis pelos incêndios estariam retaliando lideranças socioambientais locais. Essas ações incluem ameaças, tentativas de lesão corporal e até homicídio.

O MPF enfatiza a necessidade urgente de ações coordenadas para enfrentar a crise, proteger as áreas afetadas e assegurar que as investigações sobre a possível origem criminosa dos incêndios sejam conduzidas com rigor. A colaboração entre os diversos órgãos é considerada crucial para a eficácia das operações e para a proteção dos direitos das comunidades afetadas.

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