Moradores dos bairros de Águas Lindas e Júlia Seffer, em Ananindeua, afirmam que uma facção criminosa determinou toque de recolher em algumas áreas da cidade. Na manhã de hoje (23) padarias, lojas e demais comércios amanheceram fechados por ordem do crime.
Segundo apuração da reportagem, a retaliação da facção criminosa se dá por conta de uma grande operação das forças de segurança do Pará na busca por um dos acusados de matar o sargento Nazareno dos Santos Coutinho, no dia 8 de março passado, no bairro de Águas Lindas. O homem foi localizado em uma área de mata, e ao entrar em confronto com os agentes, foi atingido e veio a óbito.
Ainda na operação duas armas foram apreendidas, entre elas, uma pistola de propriedade do sargento morto, em março, e um fuzil utilizado no crime contra o agente público.
As atividades prosseguem com a instalação de barreiras policiais para fiscalização de veículos e pedestres, entre outras ações, que reforçam a segurança na área. O trabalho conta com rondas fluviais nas ilhas, rios e furos no entorno da RMB, por meio do Grupamento Fluvial de Segurança Pública (Gflu), e há também as rondas aéreas com o suporte do Grupamento Aéreo de Segurança (Graesp).
Sobre o toque de recolher, a reportagem entrou em contato com a Polícia Civil. O delegado geral Walter Resende confirmou a versão de que o toque de recolher é uma reação à repressão do Estado ao crime e garantiu que os comércios estão abertos. “Estamos nas ruas e o comércio funcionando dentro da normalidade, essa movimentação é em razão das ações da segurança pública contra o crime organizado e ontem tombou em confronto o líder maior de uma organizão deste estado”, disse.
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