Um dos 10 contratados na janela extra de transferências de junho, o volante Ronaldo Henrique chegou em uma “nova fase” do Paysandu na Série B do Campeonato Brasileiro. Desde que estreou, junto ao técnico Claudinei Oliveira e outros companheiros, o Papão venceu as duas partidas após 11 jogos de jejum na competição, o último deles sendo o clássico contra o Remo, por 1 a 0.
Mesmo com a situação delicada, o Lobo não caminha sozinho. Como uma boa matilha, os bicolores unem forças, principalmente com a que vem da arquibancada, para seguirem caminhando em busca da recuperação na tabela. A chegada dos reforços, aliados à retomada de confiança da equipe, fortaleceu o espírito coletivo do grupo, que agora parece mais sincronizado e combativo, assim como lobos que se protegem e atacam juntos quando é preciso.
“Primeiramente é agradecer ao torcedor pelo apoio que a gente vem tendo aí. Eu pude chegar um pouco depois. Mas já deu para ver o quanto essa torcida é apaixonada pelo clube. Eu fico feliz, não só eu, como também todo o grupo de poder contar com a força do torcedor, que a gente sabe que faz diferença. É uma importância muito, muito grande. Nós já vínhamos conversando que precisávamos ganhar o clássico, para que o próximo jogo na Curuzu a torcida possa chegar, possa lutar. Temos certeza que o estádio vai estar cheio, vai estar bonito e vai estar uma energia surreal”, destacou.
O próximo desafio do Paysandu será na segunda-feira (30), quando recebe a Ferroviária-SP na Curuzu, em Belém, pela 14ª rodada da Segundona. O jogo acontece às 19h e tem a expectativa de grande público no Vovô da Cidade. Na manhã da última quinta-feira (26), o Paysandu divulgou que mais de 10 mil torcedores já haviam garantido presença. A equipe alviceleste é a lanterna com 10 pontos, mas uma vitória, combinada com outros resultados, pode colocar o Papão fora do Z-4.
“Conversamos muito durante a semana, nos treinos. A gente tem que tem que unir todas as forças mesmo para que o Paysandu possa sair dessa situação. Pelo grupo que tem, pelo clube que é, pela camisa pesada que tem, pela torcida que tem, não pode estar nessa situação e nós vamos soar sangue dentro de campo para que possamos estar tirando o clube dessa situação o mais rápido possível”, finalizou.
