Nesta sexta-feira (27), às 17h, Marabá inaugurará a Ponte Dona Ana Miranda, construída sobre o Rio Itacaiunas, conectando os núcleos Cidade Nova e Nova Marabá, e oferecendo acesso à Rodovia Transamazônica (BR-230). A obra, que custou R$ 109 milhões, sendo R$ 59 milhões da Prefeitura e R$ 50 milhões do Governo do Estado, já enfrenta críticas devido às restrições impostas ao tráfego de veículos pesados.
Um decreto municipal assinado pelo prefeito Tião Miranda (PSD) nesta quinta-feira (26) proíbe a passagem de caminhões com peso bruto total acima de 25 toneladas, comprimento superior a 7 metros ou tara acima de 2 toneladas. Apenas veículos essenciais, como ambulâncias, caminhões de combate a incêndios e transporte de insumos hospitalares, além de carros de passeio, terão autorização para utilizar a ponte. A justificativa oficial é a necessidade de garantir a segurança e a durabilidade da estrutura.
A medida gerou questionamentos sobre a funcionalidade da obra, que foi projetada para ser uma ligação estratégica na região. Críticos apontam que as restrições podem comprometer a eficiência da ponte, especialmente no transporte de cargas pesadas, importante para a economia local.
Embora a cerimônia de inauguração aconteça nesta tarde, a ponte só será aberta ao tráfego a partir de amanhã (28), ao meio-dia. A população de Marabá está dividida entre a expectativa por uma nova ligação urbana e as preocupações com os limites de uso e a durabilidade de uma obra considerada emblemática para o município.
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