Imprensa é impedida de acessar Seduc durante protesto de indígenas em Belém

O movimento indígena havia solicitado a presença da imprensa para garantir a transparência e mostrar que o patrimônio da Seduc estava sendo preservado durante o ato.

Na manhã desta terça-feira (14), jornalistas foram barrados pela Polícia Militar ao tentarem acessar as dependências da Secretaria de Estado de Educação (Seduc) para cobrir a ocupação do local por um movimento indígena. O protesto, que ocorre em resposta ao projeto de lei enviado pelo governo do Pará e aprovado pela ALEPA e que segundo o SINTEPP retira direitos e precariza a educação indígena e o Sistema Modular de Ensino. Lideranças sindicais e indígenas alegam que tiveram como principal reivindicação o direito à cobertura jornalística da ação.

O movimento indígena havia solicitado a presença da imprensa para garantir a transparência e mostrar que o patrimônio da Seduc estava sendo preservado durante o ato. No entanto, lideranças indígenas denunciaram o corte de energia elétrica no local e o uso de spray de pimenta nas dependências da Seduc.

O Sindicato de Jornalistas do Pará (SINJOR-PA) foi acionado por profissionais que foram impedidos de trabalhar, destacando a gravidade da situação em um momento onde a liberdade de imprensa é um princípio fundamental da democracia.

O sindicato afirmou que cobrará esclarecimentos das autoridades competentes, incluindo a Secretaria de Comunicação do Estado (Secom), a Secretaria de Segurança Pública (Segup) e a Casa Civil, para garantir o direito à livre comunicação e o pleno exercício do jornalismo em Belém.

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