Homem sofre 2º atentado à bala em menos de um ano e morre em Dom Eliseu

Uma fonte consultada pelo Estado do Pará online afirmou que policiais militares estariam envolvidos no assassinato do homem que era conhecido na cidade como "Zeca Urubu". A vítima gravou um vídeo alertando que estava sendo ameaçado depois de sofrer o primeiro atentado, onde recebeu

Homem estirado no chão de um bar após ser baleado
Reprodução. O caso aconteceu em um bar da cidade.

Um homem identificado como Fabrício Sousa, conhecido como “Zeca Urubu” foi morto, neste domingo (18), após sofrer vários disparos de arma de fogo no ‘Buteco Simprão’, localizado em Dom Eliseu, município localizado no nordeste paraense.

O rapaz assassinado era estava ameaçado de morte depois do assassinato um Policial Militar conhecido como “Paulo Doido” em fevereiro deste ano. Depois da morte do policial, uma fonte na cidade nos informou que é improvável que ele tenha sido o responsável pela morte do PM, pois ele não conseguia “andar direito após sofrer um atentado”.

O atentado à bala ocorreu há um ano, deixando Fabrício, segundo a fonte, entre a vida e a morte e com problemas de locomoção. Ele sempre afirmou que a pessoa que efetuou os disparos à queima-roupa contra ele foi o próprio Paulo Doido e que teria sido ameaçado de morte pelo filho do PM morto.

A fonte também destacou que é de conhecimento público que Dom Eliseu é conhecida pela ocorrência de casos de pistolagem. Segundo ele, membros da Polícia Militar frequentemente estão envolvidos em episódios desse tipo, mas a impunidade não permite que as investigações sigam adiante, tornando o município em uma terra sem lei.

Posicionamento das autoridades

Enviamos uma nota para a Polícia Militar e para a Polícia Civil para saber mais detalhes sobre o caso.

Assista o vídeo onde homem assinado neste domingo (17), alertou sobre o seu possível assassinato, citando o nome de autoridades municipais, como o prefeito, o delegado e o comandante da PM em Dom Elizeu e antes de morrer, disse que tinha certeza que o governador Helder Barbalho (MDB) iria “dar um basta”, sugerindo que “nem que seja para trocar todo mundo”.

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