Homem é preso pela PF por produção e compartilhamento de pornografia infantil, em Marabá

As autoridades continuam as investigações para identificar outras possíveis vítimas e desarticular uma rede de abuso sexual que possa estar atuando na região

Créditos: Polícia federal

A Polícia Federal prendeu em flagrante, na manhã desta sexta-feira (18), um homem suspeito de produzir, armazenar e compartilhar material de pornografia infantil. A prisão ocorreu durante o cumprimento de um mandado de busca e apreensão expedido pela 2ª Vara Federal da subseção judiciária de Marabá, no sudeste do Pará.

As investigações apontam que o suspeito não apenas compartilhava o conteúdo ilegal, mas também produzia vídeos e fotos de abuso sexual infantil em sua própria residência. Durante a operação, os agentes da Polícia Federal encontraram no celular do investigado diversas mídias contendo material de abuso infantojuvenil, incluindo as que já haviam sido distribuídas pela internet.

O homem foi preso em flagrante e autuado por aquisição, posse e armazenamento de pornografia infantil, crime previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), com pena que pode variar de um a quatro anos de reclusão.

As autoridades continuam as investigações para identificar outras possíveis vítimas e desarticular uma rede de abuso sexual que possa estar atuando na região. A ação da Polícia Federal faz parte de um esforço contínuo para reprimir crimes contra crianças e adolescentes na internet, um problema crescente em todo o país.

Contexto da Operação

Nos últimos anos, a Polícia Federal tem intensificado operações de combate à pornografia infantil e outros crimes relacionados ao abuso sexual de menores, especialmente em plataformas digitais. As investigações em Marabá foram conduzidas com base no monitoramento de redes de compartilhamento de conteúdos ilegais, o que levou à identificação do suspeito.

A produção de material de abuso sexual infantil é considerada um dos crimes mais graves previstos pelo ECA, e ações como a realizada em Marabá têm como objetivo tanto a punição dos responsáveis quanto a proteção das vítimas, que são, em muitos casos, crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade.

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