Entre vassouras e ruas limpas, histórias de superação ganham espaço em Belém. A rotina intensa dos garis da capital paraense esconde trajetórias marcadas pela força de vontade e pelo desejo de transformação. Um projeto educacional voltado à alfabetização desses trabalhadores tem mudado vidas e apontado novos caminhos para além do serviço prestado à cidade.
André Gomes, de 56 anos, é um dos 45 trabalhadores da limpeza urbana de Belém que se formaram na primeira turma da Escola Ciclus, iniciativa da Ciclus Amazônia que oferece aulas de alfabetização a seus colaboradores. Com o certificado em mãos, ele já se inscreveu no ENCCEJA e afirma que seu sonho agora é cursar Medicina.

Durante quatro meses, André e seus colegas participaram de aulas presenciais realizadas duas vezes por semana, com apoio da plataforma Alicerce Educação, que forneceu metodologia e material pedagógico. A professora Anastácia Alves, responsável pelas aulas de Leitura, Escrita e Matemática, destaca a dedicação dos alunos e os avanços obtidos em pouco tempo.
Outra aluna da turma, Diva Marcolina, de 61 anos, também celebrou a conquista. “Hoje eu sei assinar meu nome e ler um endereço. A Escola Ciclus veio para somar na minha vida”, afirmou. A iniciativa, segundo o diretor-presidente da Ciclus Ambiental, Bruno Muehlbauer, surgiu ao identificar que cerca de 400 dos 2.300 trabalhadores contratados tinham dificuldades de leitura e escrita.


Ao completar um ano de operações em Belém, a Ciclus Amazônia reafirma o compromisso de ampliar o projeto de alfabetização e investir na formação contínua de seus colaboradores. “É nossa responsabilidade”, declarou Muehlbauer, que também destacou os resultados operacionais da empresa, como a coleta de mais de 600 mil toneladas de resíduos e a implantação do Ecoponto São Joaquim.
Com informações da Ascom Ciclus Amazônia
Leia também:
Deixe um comentário