Em ano de COP30, Barra do Pará reúne tecnologia e proteção para evitar acidentes com embarcações

Profissionais que atuam nos Centros de Operações da Barra do Pará recebem solicitações de atendimento a navios, monitoram movimentação de embarcações e fornecem informações ao serviço do prático

A Barra do Pará, uma das empresas de praticagem mais tradicionais do Brasil, intensificou as operações de logística e manobra dos práticos no ano de COP30, em Belém. A infraestrutura do Centro de Operações permite que a empresa coopere com a Marinha do Brasil de forma rápida e eficaz quando dor acionada para situações de emergência, como salvamento marítimo, salvaguarda da vida humana e proteção do meio ambiente. 

Em maio de 2023, 13 pescadores foram resgatados de duas embarcações que afundaram no litoral de Curuçá, nordeste paraense. Já em agosto de 2024, pilotos e marinheiros a serviço da Barra do Pará resgataram três tripulantes de um empurrador que naufragou no Complexo Portuário de Vila do Conde, em Barcarena, nordeste do Estado. 

As duas operações foram possíveis graças ao constante monitoramento de embarcações que trafegam os rios do Pará. “O Centro de Controle monitora as condições de navegação em tempo real, coordenando práticos e garantindo que eles atuem de forma eficaz, principalmente em áreas de risco, como portos movimentados, rios com bancos de areia e águas turbulentas”, apontou o Diretor-Presidente da Barra do Pará, Luiz Carlos Veloso.

A Barra do Pará atua na Zona de Praticagem 03 (ZP3), que abrange Belém e o Complexo Portuário de Vila do Conde e adjacências, conforme as normas da Marinha do Brasil, que regulamentam o serviço de Praticagem, em conformidade com a Lei de Segurança do Tráfego Aquaviário (LESTA). 

A atividade é fiscalizada pela autoridade marítima, por meio das normas e procedimentos da Capitania do Portos da Amazônia Oriental – NPCP 2022.

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