Eco-árvores trazem sombra e ventilação para obras da COP 30 em Belém

Estruturas inspiradas em projeto de Cingapura reaproveitam materiais de construção para criar alternativas sustentáveis na Nova Doca e Tamandaré.

Foto: Leonardo Macêdo / Ascom Seop

No cenário da Nova Doca, uma inovação chama a atenção: estruturas artificiais que simulam árvores naturais, oferecendo sombra e conforto térmico. As chamadas “eco-árvores” são montadas com vergalhões reaproveitados e plantas trepadeiras, proporcionando um ambiente mais agradável para a população.

A arquiteta Naira Carvalho, responsável pelo projeto na Secretaria de Obras Públicas do Pará (Seop), explica que a iniciativa combina materiais descartados das obras com novos insumos para garantir segurança e durabilidade. “A ideia surgiu da necessidade de sombreamento em locais sem solo disponível para plantio. Nos inspiramos nas árvores gigantes de Cingapura para criar uma solução adaptada à realidade de Belém”, afirma.

Foto: Leonardo Macêdo / Ascom Seop

Solução sustentável para a urbanização da Nova Doca e Tamandaré

Além da Nova Doca, as eco-árvores estão sendo instaladas no parque linear da Nova Tamandaré, com a mesma finalidade: garantir sombra e conforto térmico onde árvores naturais não podem ser plantadas. O projeto também reforça o compromisso ambiental no contexto da COP 30.

Segundo a engenheira Thais Ribeiro, responsável pelas obras, a meta é instalar 88 eco-árvores na Nova Doca e 100 na Nova Tamandaré. “Atualmente, três estruturas já estão implantadas na Quadra 1 do Parque Linear Nova Doca, e até o final de março, teremos um total de nove”, explica.

A iniciativa busca reduzir as ilhas de calor e compensar a falta de espaço para árvores de médio e grande porte ao longo da Doca. “Era fundamental desenvolver um elemento paisagístico funcional e sustentável, garantindo benefícios à população antes, durante e após a COP 30”, conclui.

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