O famoso “Copo da Cerpa”, localizado na Passagem Nossa Senhora Aparecida, em Castanheira, no entroncamento de Belém, já foi palco de uma história sinistra. A influenciadora Lawry Costa trouxe à tona, em clima de Dia de Finados, um pouco do que já ocorreu nesse local emblemático e nostálgico para muitos belenenses.
O famoso "Copo da Cerpa", localizado em Castanheira, no entroncamento de Belém, já foi palco de uma história sinistra. A influenciadora Lawry Costa (@eguadahistoria_) trouxe à tona um pouco do que já ocorreu nesse local emblemático e nostálgico para muitos belenenses. pic.twitter.com/SMMFWMfX0L
— Portal Estado do Pará Online (@Estadopaonline) November 2, 2024
“O Copo da Cerpa, no topo daquele prédio, traz muita memória para o povo paraense. Algumas pessoas que já trabalharam nesse local relatam que o ambiente possui uma carga negativa e falam sobre histórias de visagens. Na década de 70, houve uma grande tragédia que abalou a cidade de Belém. A história que vou contar aconteceu em 1972, quando, no lugar onde hoje é famoso o prédio da Cerpa, existia uma casa em formato de navio, conhecida como ‘Casa Navio'”, contou Lawry.
A narrativa envolve Mariano, um homem de 79 anos, que era casado com Enide, uma costureira. Com o passar do tempo, Mariano e Enide se separaram após 25 anos de união, durante a qual Mariano adquiriu vários imóveis em nome da esposa. Após a separação, Mariano queria reaver tudo, incluindo a casa na Rua do Rio, mas Enide não concordou em entregar o imóvel.
Com o apoio de seus filhos, Olivia e Paul, Mariano decidiu retirar Enide à força da casa. Armados, os três chegaram ao local, mas ao abrir a porta, Ediza, a filha de Mariano e Enide, foi surpreendida por um tiro disparado por Olivia. O esposo de Ediza, ao ouvir o disparo, foi verificar o que estava acontecendo e acabou sendo morto, assim como os outros envolvidos.
Os três fugiram em um táxi-fusca com a placa 007. Pouco tempo depois, Mariano e os filhos foram presos. A história permanece viva na memória dos moradores e contribui para a aura mística e sombria que envolve o Copo da Cerpa, um símbolo não apenas de alegria, mas também de tragédias que marcaram a cidade.
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