COP em Belém: ‘Não queremos deixar o que aconteceu na Copa e Olimpíadas’, diz Helder

Para a COP 30, o Pará em até lá o desafio de dar respostas a problemas locais, como a insuficiência de saneamento básico e infraestrutura urbana, além do desmatamento.

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Além da expectativa de mostrar ao planeta as potências do bioma como a sede da conferência global do clima em 2025, o Pará em até lá o desafio de dar respostas a problemas locais, como a insuficiência de saneamento básico e infraestrutura urbana, além do desmatamento. “Nossa ambição é fazer a COP da floresta”, diz o governador do Pará, Hélder Barbalho (MDB).

Com planos sobre como preparar o Estado e a região metropolitana da Belém, Helder revelou que ainda não sabe “a dimensão de investimentos” que a Organização das Nações Unidas (ONU) irá demandar. Ele conta que, da porta da COP para dentro, o evento é 100% da ONU. Da porta para fora, os governos do Estado e federal irão atuar conjuntamente.


Do evento no deserto dos Emirados Árabes Unidos para mais de 97 mil participantes inscritos, Helder contou que um dos aprendizados é investir em tecnologia e na conectividade dos participantes. Ele e parte do comitê estadual de 16 pessoas que trabalham no planejamento da conferência de 2025 fazem reuniões com a ONU, com a prefeitura de Dubai e com a organização do evento para discernir o que deu certo na COP de Dubai e que pode ser repetido em Belém.

Nesta semana, Barbalho e o Sultan Al Jaber, presidente da COP-28, anunciaram um acordo de cooperação bilateral para troca de conhecimento sobre a organização e logística da conferência e capacitação de pessoal.

Um dos problemas de Belém citados na Cúpula da Amazônia, a mobilidade nas ruas da cidade foi um problema grave que ainda precisa ser resolvido.

O presidente Lula já disse que ninguém deve esperar o luxo de Dubai na COP de Belém e afirmou que as reuniões poderão ser embaixo de árvores.

Nossa ambição é fazer a COP da floresta. Devemos valorizar aquilo que nos coloca em absoluta singularidade do mundo como sede do maior evento climático do mundo. Respeitamos e reconhecemos a nossa singularidade. Queremos fazer uma COP que permita que a floresta esteja no centro das atenções, discussões e soluções.