Complexo gastronômico do Novo Mercado de São Brás conta com água encanada e coifas

Espaço revitalizado promete impulsionar turismo e economia local, aliando tradição e modernidade.

O Mercado de São Brás, em Belém, foi entregue à população totalmente revitalizado, transformando-se em um complexo gastronômico, turístico e comercial. A obra, fruto de uma parceria entre a Prefeitura de Belém e o Governo Federal, através da Itaipu Binacional, demandou um investimento de mais de R$ 150 milhões. O novo espaço promete unir a tradição das feiras populares à modernidade, com restaurantes premiados e estrutura de última geração para atender a visitantes locais e internacionais.

O prefeito Edmilson Rodrigues (PSOL) destacou a importância do projeto para a economia local, que deve gerar milhares de empregos e atrair visitantes de todo o mundo. “Aqui teremos um efeito muito grande na economia, especialmente em um setor que é muito forte para nós. Somos referência mundial nas feiras de mercado”, afirmou o prefeito.

Com a revitalização, o mercado agora conta com infraestrutura adequada, como água encanada e sistemas de coifas, além de soluções sanitárias que garantem padrões de saúde e qualidade. Cerca de 193 permissionários e mais de 100 lojas passarão a operar no espaço, cuja ocupação será gradual, com previsão de funcionamento pleno até janeiro de 2025. Segundo Paulo Uchoa, presidente da OS Amazônia Azul, responsável pela gestão do mercado, a inovação também inclui restaurantes consagrados que agregarão ainda mais valor à gastronomia paraense.

A reforma também foi celebrada pelos antigos feirantes, como Rosana Martins, que há 32 anos comercializa ervas no mercado. “Agora não temos mais vergonha de receber visitantes. Estamos prontos para mostrar nossa cultura durante eventos como a COP 30”, afirmou emocionada. Para Daniel Lima, vendedor de móveis, o novo mercado simboliza um renascimento do espaço, antes deteriorado. A transformação marca uma conquista significativa para Belém, projetando o mercado como referência cultural e econômica na Amazônia.

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