O prefeito de Ananindeua, Daniel Santos (PSB), participou neste domingo (1º) da cerimônia de posse do novo presidente nacional do Partido Socialista Brasileiro (PSB), o prefeito de Recife, João Campos, em evento realizado em Brasília. A solenidade contou com a presença do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e de outras autoridades de destaque da política nacional.
João Campos, de 31 anos, assume o comando do partido com o desafio de ampliar sua presença no Congresso Nacional e fortalecer a aliança com o PT para as eleições de 2026. Filho do ex-governador Eduardo Campos e bisneto de Miguel Arraes, João dá continuidade ao legado político da família no PSB.
Durante o evento, o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) elogiou a presença de Lula e reforçou o compromisso do partido com a defesa da democracia e com a manutenção da frente ampla que venceu as eleições de 2022. Alckmin destacou que não é comum um presidente da República participar do congresso de outro partido, e se disse “companheiro de trincheira” de Lula.
Outro destaque da cerimônia foi a presença do presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), recebido aos gritos de “sem anistia” pela militância do PSB, em referência à resistência contra a anistia aos envolvidos nos ataques golpistas de 8 de janeiro de 2023.
No discurso, João Campos reforçou que uma das prioridades do PSB será manter Geraldo Alckmin na vice-presidência na chapa presidencial de 2026 e ampliar o arco de alianças com setores do centro político e da sociedade, sem abrir mão da parceria com o PT.
A participação de Daniel Santos no evento reforça a articulação do PSB para as próximas disputas eleitorais no Pará e sua presença ativa nas decisões nacionais da sigla. Em 2024, Daniel deixou o MDB, partido que era filiado desde 2019 e que também faz parte da base aliada de Lula e que tem como lideranças políticas no Pará, o governador Helder Barbalho, o ministro das Cidades Jader Filho e o senador Jader Barbalho.
Antes do MDB, Daniel foi vereador de Ananindeua por dois mandatos e em 2018 foi eleito deputado estadual pelo PSDB, partido do qual foi expulso logo depois de eleito, por suposta infidelidade partidária, após apoiar Helder Barbalho no segundo turno das eleições em que este foi eleito govenador do estado do Pará pela primeira vez.
Leia também:
Deixe um comentário