Pará e outros 12 estados enfrentam desabastecimento de vacinas para crianças

A vacina contra o HPV, fundamental para a prevenção de cânceres relacionados ao vírus, também está em falta em vários estados, incluindo o Pará

Créditos: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O Pará, juntamente com outros 11 estados e o Distrito Federal, enfrenta uma grave escassez de vacinas essenciais para a saúde infantil. De acordo com levantamento realizado pelo jornalista Tácio Lorram, do Metrópoles, os estados apresentam estoques insuficientes de imunizantes contra doenças como Covid-19 para crianças, HPV, febre amarela, sarampo, catapora, tétano, entre outras.

No Pará, as vacinas em falta incluem a varicela (catapora), febre amarela e HPV. A situação é preocupante, pois esses imunizantes são essenciais para a prevenção de doenças graves e a proteção das crianças. Outros estados, como Goiás, Minas Gerais e São Paulo, também enfrentam o desabastecimento de vacinas importantes, como a tríplice viral, a DTP (difteria, tétano e coqueluche), e a tetraviral.

A crise de abastecimento mostra um cenário mais amplo de dificuldades logísticas e de gestão no Ministério da Saúde, que, segundo o levantamento, também desperdiçou milhões de doses de vacinas ao longo de 2024. Foram incinerados 10,9 milhões de imunizantes vencidos, incluindo vacinas contra a Covid-19, febre amarela e tétano. O Ministério da Saúde, no entanto, negou que haja falta de vacinas, garantindo que trabalha para garantir a distribuição adequada de imunizantes.

O desabastecimento de vacinas tem implicações diretas para a saúde pública, colocando em risco a proteção das crianças contra doenças graves, e também afetando a continuidade das campanhas de vacinação no país. 

Além do Pará, estados como o Paraná não têm vacinas contra a Covid-19 para crianças, e a falta do imunizante contra febre amarela afeta seis estados e o Distrito Federal. A vacina contra o HPV, fundamental para a prevenção de cânceres relacionados ao vírus, também está em falta em vários estados, incluindo o Pará.

A situação exige uma resposta rápida e eficaz do Ministério da Saúde para evitar o agravamento da crise de saúde pública e garantir que as crianças recebam as vacinas permitidas para sua proteção.

A equipe do Estado do Pará On-line (EPOL) entrou em contato a Secretaria Municipal de Saúde (SESMA) para apurar os fatos, mas até o fechamento da matéria não recebemos retorno.

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