Vídeo: sindicalista denuncia más condições de abrigo para mulheres da FUNPAPA

O Sintsuas exige uma intervenção urgente dos poderes públicos, alertando para a inviabilidade das atividades da FUNPAPA diante da atual precariedade.

Rayme Sousa, servidor da FUNPAPA e diretor do Sindicato dos Trabalhadores no Serviço de Assistência Social (Sintsuas), usou as redes sociais nesta sexta-feira (6) para denunciar uma crise de infraestrutura e falta de pessoal na Fundação Papa João XXIII (FUNPAPA), em Belém. Segundo ele, as atuais condições comprometem a assistência social na capital paraense.

O servidor informou que a situação mais crítica ocorre no abrigo para mulheres vítimas de violência, onde uma idosa acamada, vítima de violência doméstica, recebe cuidados insuficientes, contando com apenas um educador por turno, que não é capacitado para cuidados intensivos. O Sintsuas exige uma intervenção urgente dos poderes públicos, alertando para a inviabilidade das atividades da FUNPAPA diante da atual precariedade.

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De acordo com Rayme Sousa, o abrigo acolhe cinco mulheres, oito crianças e uma idosa, mas dispõe de apenas um profissional por turno, sobrecarregado e sem função específica de cuidador. Apesar de várias reuniões e promessas da FUNPAPA para fornecer cuidadores e recursos adequados, nenhuma medida concreta foi adotada até o momento.

O sindicato denuncia o que chama de “o auge do descaso” da gestão do prefeito Igor Normando (MDB) para com a população vulnerável. Entre as ações que teriam prejudicado a assistência social, estão o fechamento do Restaurante Popular, a suspensão do programa “Bora Belém”, a demissão de servidores contratados e o cancelamento de contratos com fornecedores de alimentos, deixando abrigos sem refeições básicas, como café, almoço e lanche.

Rayme alerta que idosos estão sendo deixados para morrer nos abrigos sem o cuidado mínimo necessário, evidenciando o colapso do sistema de assistência social. Diante desse quadro, o Sintsuas promete intensificar as denúncias e cobrar fiscalização rigorosa de parlamentares e do judiciário para garantir os direitos das pessoas mais vulneráveis.

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