Desde a última quinta-feira (9), um enxame de abelhas tem causado transtornos para famílias que moram na Travessa Castelo, esquina com a rua Paulo Cícero, no bairro do Guamá, em Belém. O enxame está localizado ao lado de várias casas, gerando preocupação entre os moradores.
Paulo Miranda, um dos moradores da área, informou que entrou em contato com o Corpo de Bombeiros Militar do Pará (CBMPA) e a Defesa Civil na quinta-feira (8) e novamente na manhã desta sexta-feira (9), mas até o momento não recebeu retorno. Ele nos informou que os órgãos de segurança dizem que irão até o endereço, mas que estão “enrolando” desde ontem. O motivo, segundo um servidor da defesa civil, foi uma ocorrência de incêndio.
Segundo Paulo, a situação tem se agravado, com o aumento do número de abelhas na área ao longo do tempo. Em sua residência vivem seis pessoas, incluindo um cadeirante de 27 anos com paralisia cerebral e uma criança de um ano e seis meses. Ele relatou que, desde ontem, a família se vê obrigada a manter a casa fechada durante todo o dia.
A rua é bastante movimentada, com intenso tráfego de pessoas e veículos, o que aumenta o risco para quem passa pelo local.
Ainda nesta manhã, um caminhão de lixo passou pelo local e dispersou as abelhas, no entanto, pouco tempo depois, elas voltaram ao local.
Protocolo para controle de enxame de abelhas criado
A Prefeitura de Belém, em colaboração com o Corpo de Bombeiros, criou um protocolo de segurança para o manejo de enxames de abelhas na cidade. A reunião, que definiu as diretrizes do novo protocolo, ocorreu no dia 30 de julho, e contou com a presença de representantes da Defesa Civil Municipal, do Corpo de Bombeiros e de apicultores locais.
De acordo com o acordo estabelecido, a Defesa Civil de Belém será a responsável pela coordenação do protocolo de emergência. Este órgão deverá acionar as instituições envolvidas, incluindo o Corpo de Bombeiros e a Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma), quando houver ocorrências relacionadas a enxames de abelhas.
Entramos em contato com o Corpo de Bombeiros e aguardamos um posicionamento e a resolução do caso.
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