Vereadora alega que ‘manobra política’ do TCM barrou os novos ônibus elétricos de Belém

A crítica da vereadora reflete a insatisfação crescente com a situação do transporte público em Belém e ressalta as implicações da decisão do TCM para a qualidade de vida dos usuários do sistema de transporte da cidade.

A vereadora de Belém, Enfermeira Nazaré (Psol), usou suas redes sociais para criticar veementemente a decisão da nova conselheira do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), Ann Pontes, que barrou a circulação dos novos ônibus adquiridos pela Prefeitura Municipal. Em sua postagem, Nazaré acusou Pontes, indicada pelo governador Helder Barbalho (MDB), de ter interrompido o processo sob a alegação de “superfaturamento”, o que, segundo ela, é uma manobra política que prejudica a população.

De acordo com a vereadora, a decisão de suspensão dos ônibus com ar condicionado e Wi-Fi, adquiridos recentemente pela Prefeitura, não tem fundamento técnico, já que o valor dos veículos é igual ao dos ônibus comprados pelo governo do Estado. “A tentativa da Prefeitura foi barrada por uma manobra política que prejudica simplesmente o mais interessado: o povo! Mas essas pessoas não se importam com isso”, afirmou Nazaré.

Ela destacou que o investimento em novos ônibus era uma melhoria significativa para o transporte público, proporcionando conforto e qualidade de vida para os usuários. Com a suspensão, os cidadãos de Belém terão que continuar utilizando a frota atual, que, segundo a vereadora, está sucateada e inadequada para as necessidades da população.

“Um investimento que traz conforto e qualidade de vida para a população que necessita de transporte público para ir e vir e que agora precisará aguentar os ônibus sucateados que já circulam na cidade”, completou a vereadora.

A crítica de Nazaré reflete a insatisfação crescente com a situação do transporte público em Belém, e ressalta as implicações da decisão do TCM para a qualidade de vida dos usuários do sistema de transporte da cidade.

Ann Pontes é esposa de Parsifal Pontes, ex-chefe da Casa Civil, na época o braço direito do governo de Helder Barbalho e que foi preso pela Polícia Federal em 2020, acusado de fazer parte de uma organização criminosa formada dentro do governo do Pará.

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