O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) confirmou a prisão do ex-deputado Wladimir Costa, o Wlad, acusado de violência política e de gênero contra a deputada federal Renilce Nicodemos (MDB-PA). O julgamento do recurso em habeas corpus apresentado pela defesa ocorreu na terça-feira (17). O advogado Francisco Brasil, que representa Wlad, afirmou que a solicitação foi rejeitada “somente por uma questão técnica” e criticou o sigilo que envolve o processo, destacando os próximos passos a serem tomados.
Wladimir Costa foi detido em 18 de abril de 2024, no Aeroporto Internacional de Belém, enfrentando acusações de crimes eleitorais e ofensas à honra de Renilce Nicodemos, com quem já teve uma relação de aliança política. A prisão preventiva foi decretada em razão da continuidade das agressões, especialmente nas redes sociais.
Além da detenção, Wladimir foi ordenado a excluir todas as publicações relacionadas à deputada. Renilce, por sua vez, declarou em nota que tem sido alvo de “diversos tipos de crimes” nos últimos seis meses, reforçando a gravidade da situação.
O caso destaca as crescentes preocupações com a violência política e de gênero no Brasil, especialmente no contexto eleitoral, e a necessidade de mecanismos de proteção para as vítimas. A manutenção da prisão de Wladimir Costa sinaliza um posicionamento firme das autoridades em relação a esse tipo de crime.
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