Um contrato firmado pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE/PA) para a realização de um concurso público para preenchimento de vagas imediatas e formação de cadastro reserva para os cargos auditor de controle externo e de auxiliar técnico gerou polêmica entre as empresas que participaram do processo de licitação.
O principal motivo é que o TCE firmou contrato com a Fundação Getúlio Vargas em abril deste ano, sendo que outra empresa, que possui os mesmos técnicos e cobrou mais de R$ 1,3 milhão mais barato do que a empresa favorecida.
O contrato aprovado pela presidente do TCE, Rosa Egídia Crispino Calheiros Lopes, prevê a contratação de serviços de organização, planejamento e realização de Concurso Público destinado ao preenchimento de vagas e formação de cadastro de reserva de cargos de provimento efetivo, de nível médio e superior, do quadro de pessoal do Tribunal de Contas do Estado do Pará.
A demanda do concurso é de 11.861 vagas, sendo 4.643 delas para o cargo de auxiliar técnico. No entanto, as empresas concorrentes alegam que o valor firmado pelo TCE com a empresa selecionada é muito elevado para o padrão de um certame com menos de 15 mil candidatos.
Por exemplo, no acordo firmado pela FGV e o TCE é previsto que a inscrição para o cargo de Auditor de Controle Externo, de nível superior custe até R$ 150, enquanto o cargo de nível médio, de Auxiliar Técnico de Controle Externo, teria o valor de inscrição custando até R$ 95.
Por outro lado, empresas concorrentes propunham valores de inscrição mais acessíveis para a população, como menos de R$ 85 para cargos de nível superior e menos de R$ 70 para cargos de nível médio.
Enquanto empresas que participaram da licitação acusam o TCE de favorecimento, a FGV e um possível esquema de superfaturamento, o Estado do Pará Online entrou em contato com o TCE para mais informações sobre o certame e seus valores ofertados para a população.
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