A obra de duplicação e revitalização da avenida Ananin será entregue, mas as obras do BRT metropolitano continuam atrasadas e gerando estresse para quem entra e sai da Região Metropolitana.

Não é de hoje que a população e motoristas que trafegam pelas estradas estaduais da região sul e sudeste paraense reclamam das péssimas condições de trafegabilidade. Diferente da propaganda oficial quase que onipresente na mídia paraense, o asfalto que tampa os buracos das rodovias estaduais, especialmente na PA-150, segundo imagens e relatos, tem se mostrado ineficiente, deteriorando-se em poucos dias e deixando os mesmos buracos expostos novamente. No entanto, o alto custo destas obras milionárias geram suspeitas de alimentarem um esquema de desvio de recursos públicos.

Em mais um artigo certeiro sobre as mazelas vivenciadas pelo povo paraense, o premiado jornalista Lúcio Flávio Pinto revela a contradição entre o discurso e a propaganda ambientalista do governador Helder Barbalho, que em seu governo passa a mão na cabeça de devastadores do meio ambiente e perdoa infrações e multas de grandes empresas, inimigas da preservação ambiental, um dos temas centrais da próxima COP30 em Belém.

As promessas de grandes obras no Pará tentam ofuscar a dura realidade do povo paraense, que sofre com o abandono e os números negativos na educação, na saúde e na infraestrutura precária, com os piores índices de Desenvolvimento Humano e de Saneamento, entre outros que tornam o estado um dos com a pior qualidade de vida no país.

Enquanto o governador Helder Barbalho noticiava que um paraense havia saído vencedor da "Dança dos Famosos", torcedores do seu time, o clube do Remo se agrediam no meio da rua, sem a presença de nenhum policial, em Belém, a sede da COP30.

Essa semana, Beto Faro deu entrada em um pedido na Comissão de Desenvolvimento Regional (CDR) do senado federal. A ideia do senador paraense é realizar na próxima terça-feira (4), uma audiência pública para discutir os papéis históricos desempenhados pelas Superintendências de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam), do Nordeste (Sudene) e do Centro-Oeste (Sudeco) e a necessidade ajustes no funcionamento dessas autarquias.