Servidores denunciam: assédio moral e sexual viram ‘procedimento padrão’ na Escola de Governança do Estado

Embora as primeiras denúncias tenham ocorrido no final de outubro de 2024, a falta de posicionamento do Governo do Estado e a ausência de informações sobre apuração interna aumentam os rumores de conivência.

Um grupo de servidores da Escola de Governança do Estado (EGPA) está denunciando diversas irregularidades incluindo assédio moral e sexual ocorridos na instituição.

Embora as primeiras denúncias tenham ocorrido no final de outubro de 2024, a falta de posicionamento do Governo do Estado e a ausência de informações sobre apuração interna aumentam os rumores de conivência, o que rouba a paz e a segurança de trabalho, dizem os servidores do local.

Em denúncia feita ao Estado do Pará Online (EPOL), os servidores comentam que as denúncias de assédio sexual recaem sobre Waldenir Bandeira, que já foi flagrado oferecendo dinheiro para mulheres que trabalham no local fazerem visitas íntimas a ele, constrangendo todos os presentes. Já as denuncias de assédio moral recaem sobre Heliane Meireles, coordenadora da área de Suporte Operacional da instituição, que dá ordens classificadas como ‘desrespeitosas, descabidas e ofensivas’ pelos servidores.

No entanto, o grupo denuncia que as denúncias não chegam em instituições superiores porque, segundo o grupo, o diretor da EGPA, Helvio Arruda, é conivente com os abusos de ambos os apontados por também ter práticas semelhantes e por ligações dos apontados com pessoas da classe política. Helane, por exemplo, é prima da deputada Andreia Xarão (MDB), mas Wandenir também possui relações favoráveis com a deputada.

Em nota, o EPOL entrou em contato com a EGPA e com a Ouvidoria Geral do Estado do Pará (OGE), para posicionamento sobre as denúncias.

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