A qualificação de manipuladores de alimentos é uma exigência que vai além do cumprimento de normas: trata-se de um cuidado direto com a saúde pública. Em Marabá, o trabalho de formação busca preparar os trabalhadores para garantir produtos seguros e de qualidade para a população, especialmente em períodos de grande movimentação, como festas juninas e eventos turísticos.
Na manhã desta segunda-feira (28), a Divisão de Vigilância Sanitária (Divisa) realizou o 3º Seminário de Boas Práticas de Manipulação de Alimentos no auditório da Escola Municipal José Mendonça Vergolino, na Marabá Pioneira. Quase 100 trabalhadores participaram da atividade, que é a última etapa obrigatória para a emissão da carteira de manipulador de alimentos no município.
A formação integra um processo que inclui cadastro, verificação de vacinação e consulta médica no Cerest, conforme explicou o coordenador da Divisa, Janiel Braga. Segundo ele, só neste ano, 310 profissionais já foram capacitados, incluindo trabalhadores que atuam em praças, praias e eventos de grande porte, como o aniversário da cidade e o festejo junino.
Com validade de um ano, a carteira de manipulador depende da avaliação de saúde feita no Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest), cuja consulta tem validade de seis meses. A coordenadora do Cerest, Márcia Eduarda Sousa, destacou a importância do acompanhamento médico contínuo para detectar possíveis necessidades de encaminhamentos especializados.
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