A Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas) do Pará divulgou, nesta sexta-feira (29), o relatório de análise da qualidade da água do Lago Aramanaí, em Santarém, após a constatação de mortalidade de peixes na região.
O estudo, realizado pelo Núcleo de Monitoramento Hidrometeorológico (NMH), apontou que as características foram causadas por uma combinação de fatores climáticos e ambientais, destacando o baixo nível de oxigênio na água como principal fator.
Segundo a análise técnica, os níveis de oxigênio distribuídos no lago estavam em 0,15 mg/L, bem abaixo do mínimo recomendado de 5 mg/L, o que comprometeu a sobrevivência de peixes e outras espécies aquáticas. Além disso, a temperatura da água foi medida em 30°C, agravada pela redução no volume do lago e pelo aumento da radiação solar.
O índice de turbidez detectado também contribuiu para a diminuição da escuridão de luz e afetou o processo de fotossíntese.
O biólogo da Semas, Wylfredo Pragana, ressaltou que a evaporação intensificada e a acumulação de matéria orgânica também foram desenvolvidas para a manipulação do ambiente aquático. A redução do volume da água, somada a um evento extremo climático, desencadeou um ciclo de impacto ambiental, incluindo a liberação de compostos tóxicos que agravaram ainda mais a falta de oxigênio na água.
O secretário Raul Protázio Romão informou que medidas assistenciais estão sendo tomadas para apoiar a comunidade afetada, enquanto o monitoramento do Lago Aramanaí continuará para prevenir novos danos.
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