Na manhã desta quarta-feira (6), os movimentos sociais de Belém realizaram um ato em frente à Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA) para marcar o início do Fórum Socioambiental Metropolitano de Belém. O evento, promovido por diversas organizações, faz parte da Semana Municipal de Lutas em Defesa do Meio Ambiente, que seguirá até o dia 9.
O principal objetivo dos participantes é defender as áreas verdes da cidade, denunciar obras de infraestrutura que impactam o meio ambiente e mobilizar a população contra as intervenções que afetam o clima e a população.
Na manhã desta quarta-feira (6), os movimentos sociais de Belém realizaram um ato em frente à Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA) para marcar o início do Fórum Socioambiental Metropolitano de Belém. pic.twitter.com/wMiicIBzTQ
— Portal Estado do Pará Online (@Estadopaonline) November 6, 2024
Os organizadores denunciam que projetos de ampliação de vias, como a Rua da Marinha e a Avenida Liberdade, devastaram ecossistemas importantes e causaram danos a áreas de preservação ambiental.
Eles apontam ainda que essas obras prejudicam o Parque Ecológico Municipal Gunnar Vingren e afetam comunidades tradicionais, como ribeirinhos e quilombolas, com o aumento da poluição dos rios e a manipulação das nascentes.
Ex-candidata à prefeitura de Belém pelo PSTU, Well Macêdo, criticou duramente o governo de Helder Barbalho, do MDB, afirmando que as obras ignoram as demandas das leis locais e só beneficiam interesses privados.
“Estamos aqui para denunciar a hipocrisia do governo, que diz defender a Amazônia, mas é amigo dos grileiros e fazendeiros que lucram com a destruição ambiental”, declarou Well. Ela também questionou a COP30, que ocorrerá em Belém em 2025, descrevendo o evento como “uma farsa que beneficia o capital internacional, não a classe trabalhadora paraense”.
A programação:
Quinta-feira, 7 de novembro
No conjunto satélite
9h:Ação ambiental
19h: Sarau
Sábado, 9 de novembro
9h:Ato de no Parque Municipal Gunnar Vingren
Os organizadores convidaram toda a população para participar, trazendo cartazes e palavras de ordem para se unir na defesa das áreas verdes e na luta contra
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