Presente em incêndios de lixões e ativista de campanhas solidárias para famílias de áreas afetadas por crimes ambientais, o fotojornalista João Paulo Guimarães traz um relato nu e cru sobre a realidade dos lixões existentes na Região Metropolitana de Belém.

Chegou a hora de pararmos de fingir que não há culpados em eventos como esse que ocorreu hoje no Centro de Belém. Assim como comerciantes regularizados precisam cuidar e solicitar vistorias em seus estabelecimentos, os agentes dos órgãos de fiscalização precisam realizar seu papel e parar de pedir propina para quem se mantém sem laudos e autorizações, tal como há relatos denunciando esse tipo de negociação ilegal. Por outro lado, a omissão de quem vê tudo que é tipo de ocupações irregulares e finge que não vê.

"Em 15 anos de reportagem, sem dúvidas pra mim isso aqui tem sido um dos cenários mais tristes de noticiar. Não se trata apenas do lixo, o que a gente tá mostrando aqui são crianças que brincam em cima do lixo", desabafou a jornalista Priscilla Amaral, apresentadora da TV Record Belém, que gravou matéria no bairro da Maracangalha, periferia de Belém do Pará, cidade governada por Edmilson Rodrigues (PSOL), eleito em 2020 pela terceira vez como prefeito da capital paraense, com o apoio determinante do governador Helder Barbalho (MDB).

Com a licitação do lixo suspensa por força de decisão judicial proferida ontem pela desembargadora Rosileide Cunha e em vias da cidade ficar sem a disposição final dos resíduos, considerando o encerramento das atividades do aterro em Marituba dia 31, Belém hoje vive uma situação que beira a calamidade pública.

A defesa do prefeito Facinho emitiu uma nota oficial negando qualquer contato ou tratativa com o vereador e o acusando de criar espetáculos para se promover politicamente. E você, acredita no vereador ou no prefeito?

Hoje trazemos a estréia da coluna "Política Pará", um pinçado sobre pautas inéditas e mais relevantes da política paraense. Acompanhe, comente e compartilhe!

Por muito tempo, a esquerda satanizou os empresários, inclusive os educação privada, com rótulos de exploradores e oportunistas. Hoje, líderes de partidos socialistas, como o prefeito de Belém, parece que mudaram de opinião, já que não mais criticam quem chamavam de burgueses e de representantes da elite.

Em mais um artigo certeiro sobre as mazelas vivenciadas pelo povo paraense, o premiado jornalista Lúcio Flávio Pinto revela a contradição entre o discurso e a propaganda ambientalista do governador Helder Barbalho, que em seu governo passa a mão na cabeça de devastadores do meio ambiente e perdoa infrações e multas de grandes empresas, inimigas da preservação ambiental, um dos temas centrais da próxima COP30 em Belém.