Embora Santarém não registre novos casos de Mpox desde 2022, a Prefeitura tem mantido uma postura preventiva frente ao risco de reintrodução da doença. Em um esforço intersetorial, órgãos de saúde e comunicação uniram-se para estabelecer diretrizes de vigilância e atendimento que garantam agilidade em possíveis situações emergenciais.
Durante reunião realizada na última quarta-feira (30), a Prefeitura de Santarém reuniu representantes de diversos setores da saúde e da comunicação para discutir o Plano Municipal de Vigilância, Prevenção e Controle da Mpox. A proposta inclui o estabelecimento de fluxos de atendimento, com as Unidades Básicas de Saúde como porta de entrada e unidades sentinelas para monitoramento de casos suspeitos, além de protocolos para atendimentos de média e alta complexidade.
Representantes do Hospital Municipal, UPA 24h, SAMU, CTA, APS e outros órgãos participaram do encontro, que teve como base a Nota Técnica da Secretaria de Estado de Saúde (Sespa) e uma minuta do plano municipal. As equipes puderam sugerir ações específicas em suas áreas de atuação, com o objetivo de fortalecer a rede local de resposta à Mpox.
Segundo Ana Cleide Sarrazin, coordenadora da Vigilância Epidemiológica, não há novos casos confirmados da doença em Santarém desde 2022, quando quatro diagnósticos foram registrados, todos sem óbito. Apesar do cenário epidemiológico estável, a Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) mantém o alerta como forma de prevenção e organização para uma resposta eficaz em caso de necessidade.
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