Rogério Barra fala em IDH baixo do Pará durante COP29, em Baku

O parlamentar destacou a necessidade de proteger o setor produtivo e os agricultores familiares, argumentando que eles são essenciais para a geração de emprego e renda na Amazônia.

Durante a COP 29, realizada em Baku, no Azerbaijão, o deputado estadual Rogério Barra (PL) criticou o que considera “agendas supérfluas” nos debates sobre mudanças climáticas e defendeu uma abordagem que alie preservação ambiental ao desenvolvimento sustentável. O parlamentar destacou a necessidade de proteger o setor produtivo e os agricultores familiares, argumentando que eles são essenciais para a geração de emprego e renda na Amazônia.

Barra chamou atenção para o baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da região amazônica, mencionando que o Pará possui um dos piores índices do Brasil, com 0,690, superando apenas Maranhão, Alagoas e Amapá. Ele destacou que grande parte da população vive na pobreza ou extrema pobreza, reforçando que qualquer debate sobre sustentabilidade precisa considerar melhorias nas condições de vida dos amazônidas.

Ao abordar o recém-aprovado Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões de Gases de Efeito Estufa, o deputado defendeu que os recursos obtidos com a preservação ambiental sejam revertidos em políticas públicas que atendam diretamente às necessidades da população da região. Ele também criticou a presença de agendas que, segundo ele, desviam o foco do debate principal, afirmando que a COP 30, que será realizada em Belém, deve priorizar soluções práticas para a Amazônia.

Rogério Barra ressaltou a importância de a Amazônia ter voz ativa nessas discussões, enfatizando que os moradores da região vivem a realidade local e, portanto, têm legitimidade para participar das decisões. Ele também criticou o que considera um monopólio da esquerda sobre a pauta ambiental, acusando-a de priorizar interesses ideológicos em detrimento do desenvolvimento sustentável. “A COP 30 é muito mais do que shows ou agendas desconectadas da realidade amazônica. É uma oportunidade de discutir o futuro do nosso estado e do mundo”, concluiu.

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