O jornalista Roberto Cabrini chegou a Belém esta manhã e viajou para o arquipélago do Marajó para investigar as denúncias que ganharam destaque na última semana nas redes sociais e na mídia, após a cantora gospel Aymeê participar de um reality show com uma música que denunciou os casos de exploração sexual infantil. A reportagem deve ir ao ar no “Domingo Espetacular” da TV Record, neste fim de semana (25).
Nas imagens que recebemos hoje, é possível ver que o jornalista foi confrontado por algumas pessoas que estavam no local; segundo testemunhas, o advogando de um suspeito de estupro tentava impedir que o jornalista e sua equipe registrassem seu cliente.
POLÊMICA
Após a assunto ganhar visibilidade nacional e internacional, a classe política resolveu se manifestar. Em muitos discursos, a afirmação de que violência sexual contra crianças, tráfico de pessoas, incesto e outros crimes do tipo não ocorrem apenas no Marajó. Outros discursos afirmam que existe uma rede de proteção do Estado que atua vigilante.
Pressionado nas redes sociais e citando o governo federal, o governador Helder Barbalho (MDB) quebrou o silêncio e gravou vídeo, onde jogou para as costas do ex-presidente Jair Bolsonaro, o não aceite da proposta de isenção de impostos para instalação de empresas no Marajó, em uma espécie de “zona franca” e pontuou medidas adotadas em seu governo para mitigar os efeitos da pobreza no arquipélago. Mas será que foram suficientes?
A vereadora de Belém, Bia Caminha (PT) foi às redes sociais dizer que o povo do Marajó não precisa de caridade e nem de missões religiosas, sendo que são justamente religiosos, como o bispo Dom Azcona, que denunciam há décadas as violências cometidas contra os mais frágeis e atuam na assistência dos que mais precisam.
A postagem do vídeo nas redes sociais do portal Estado do Pará on-line já acumulam mais de mil comentários, com diversas críticas à jovem vereadora do PT.
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