Um comerciante denuncia a negligência das autoridades diante da situação dos moradores e trabalhadores da Ilha de Cotijuba, em Belém, que enfrentam dificuldades devido a quatro postes de energia elétrica tombados há dois meses na praia do Vai-Quem-Quer. Os trabalhadores estão preocupados com o risco de eletrocutamentos e relataram medo de continuar exercendo suas atividades.
As imagens enviadas mostram uma área afetada por chuvas intensas e pela maré alta, que resultaram em estabelecimentos destelhados, deslizamentos de terra e quedas de árvores. Esses eventos provocaram também o tombamento dos postes de energia, que estão sustentados apenas pelos fios de eletricidade.
Um comerciante denuncia a negligência das autoridades diante da situação dos moradores e trabalhadores da Ilha de Cotijuba, em Belém, que enfrentam dificuldades devido a quatro postes de energia elétrica tombados há dois meses na praia do Vai-Quem-Quer. pic.twitter.com/nN6Utp5gW3
— Portal Estado do Pará Online (@Estadopaonline) November 18, 2024
O comerciante que gravou os vídeos, Mauro, afirmou que a comunidade entrou em contato com a Equatorial para solicitar a substituição dos postes, mas, segundo ele, a resposta foi que “algo só será feito quando os postes caírem de fato”. Além disso, os moradores buscaram apoio do Agente Distrital de Outeiro (DAOUT), responsável pela administração da ilha, mas foram apenas informados que uma equipe seria enviada, o que ainda não aconteceu.
Mauro, que vive e trabalha na praia do Vai-Quem-Quer há 30 anos, lamentou os prejuízos causados pela situação e teme que a próxima maré alta cause ainda mais danos.
“Tá caindo tudo. Essa nossa praia é tão maravilhosa, tão procurada pelos banhistas, e agora a gente vê assim numa situação dessas. Eu até choro. Nós estamos perdendo tudo, e ninguém faz nada por nós”, desabafou Mauro, empresário e morador da Ilha de Cotijuba.
A equipe do Estado do Pará Online (EPOL) também entrou em contato com a Equatorial, com a assessoria do DAOUT e com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SEMMA) para questionar a demora no atendimento às demandas da população de Cotijuba. Até o momento desta publicação, nenhuma resposta foi enviada.
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