Polícia Civil prende três suspeitos de homicídio e organização criminosa no Pará

Uma das prisões ocorreu no bairro do Icuí-Guajará, em Ananindeua, e as outras duas no bairro Fonte Boa, em Castanhal. Foram apreendidos seis celulares e uma balança de precisão

Créditos: polícia Civil

Na manhã desta quarta-feira (5), a Polícia Civil do Pará deflagrou a Operação Braking para desarticular uma organização criminosa envolvida no homicídio de um homem de 35 anos, ocorrido em setembro de 2024, no bairro Icuí-Guajará, em Ananindeua. Durante a ação, três suspeitos foram presos e seis mandados de busca e apreensão foram cumpridos nos municípios de Castanhal, Nova Esperança do Piriá, Ananindeua e Belém.

Uma das prisões ocorreu no bairro do Icuí-Guajará, em Ananindeua, e as outras duas no bairro Fonte Boa, em Castanhal. Foram apreendidos seis celulares e uma balança de precisão, que passarão por perícia e integrarão o inquérito.

O delegado-geral Walter Resende destacou a importância da ação. “Essa operação foi fundamental para desarticular uma célula criminosa que atuava com violência na região metropolitana. Estamos empenhados em retirar das ruas indivíduos ligados a facções e crimes graves, como homicídios. As investigações seguem para identificar outros envolvidos”, afirmou.

O homicídio aconteceu na noite de 12 de setembro de 2024, quando a vítima foi assassinada a tiros por integrantes de uma facção criminosa. O crime é qualificado por sua conexão com organização criminosa, conforme o artigo 121, § 2°, IV, do Código Penal, e o artigo 2° da Lei 12.850/2013, que trata dessas organizações.

A operação contou com o apoio da Divisão de Homicídios (DH), Delegacia de Homicídios de Icoaraci (DHI), Delegacia de Homicídios de Agentes Públicos (DHAP) e da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (CORE).

Os presos foram encaminhados à Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (SEAP) e permanecerão à disposição da Justiça.

“A Operação Braking faz parte do esforço contínuo da Polícia Civil para combater o crime organizado e a violência no Pará”, concluiu o delegado Paulo Junior, da Delegacia de Homicídios Metropolitana.

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