A Corregedoria Geral da Polícia Militar do Pará abriu um Processo Administrativo de Conselho de Disciplina para avaliar a permanência do cabo Wladson Luan Monteiro Borges na corporação. Ele é suspeito de matar a companheira, Bruna Meireles Corrêa, com um tiro na cabeça após um suposto desentendimento dentro de um carro, em Belém. O policial, que integra o Batalhão de Rondas Ostensivas Táticas (ROTAM), segue preso.
A decisão foi publicada na última sexta-feira (14) no Boletim Geral da PMPA, por meio da Portaria de Conselho de Disciplina nº4/2025. O documento aponta que Wladson teria infringido valores do Código de Ética e Disciplina da corporação, como respeito à dignidade humana, honra e decoro. Três oficiais foram designados para conduzir a investigação, que tem um prazo inicial de 30 dias, prorrogáveis por mais 20, se necessário.
Após o crime, o próprio policial levou Bruna ao Pronto Socorro da 14 de Março, no bairro do Umarizal. No entanto, funcionários da unidade relataram que a jovem já chegou sem vida ao local. Em depoimento, Wladson alegou que o disparo foi acidental, ocorrido durante uma discussão no bairro da Pedreira.
No dia seguinte ao crime, a 1ª Vara de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher converteu sua prisão em flagrante para preventiva. O juiz João Augusto de Oliveira Jr. justificou a decisão alegando a necessidade de garantir a ordem pública, uma vez que a liberdade do suspeito representaria risco à segurança da sociedade.
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