A segunda-feira (8) amanheceu com diversas viaturas da Polícia Militar em frente ao antigo Hospital Camilo Salgado, agora Pronto-Socorro de Ananindeua. Além de viaturas do Batalhão de Choque, a Cavalaria da PM também se encontra no local.
O local se tornou uma verdadeiro “campo de batalha” após o antigo proprietário do hospital, o ex-deputado Luiz Sefer mover um processo contra a prefeitura para o fechamento da unidade de saúde. Vale ressaltar que o ex-parlamentar, que foi condenado por estuprar uma criança de 9 anos de idade, é aliado de primeira ordem do governador do estado Helder Barbalho (MDB).
Um grupo de pessoas organizou um protesto para esta segunda-feira (8), às 8h, em frente ao Pronto-Socorro de Ananindeua. O motivo do protesto, segundo informações obtidas pelo Estado do Pará Online, é a tentativa de fechamento do hospital por Sefer e a suposta perseguição política contra o prefeito da cidade, Dr. Daniel (PSB).
O hospital foi desapropriado por R$ 14 milhões, dos quais R$ 12 milhões já foram pagos. O valor restante, R$ 2 milhões, poderia ser quitado até o final deste mês. No entanto, o ex-deputado e seus sócios entraram na justiça pedindo o fechamento do hospital.
Batalha judicial
Após a inauguração do primeiro pronto-socorro de Ananindeua, o prefeito Dr. Daniel (PSB) usou as redes sociais para acusar membros do governo do estado e o ex-deputado Luiz Sefer de tentarem fechar o prédio. O hospital foi desapropriado por R$ 14 milhões, dos quais R$ 12 milhões já foram pagos. O valor restante, R$ 2 milhões, poderia ser quitado até o final deste mês. No entanto, o ex-deputado entrou na justiça pedindo o fechamento do hospital.
A Justiça determinou que o antigo Hospital Camilo Salgado seja devolvido ou que a inauguração do Hospital Municipal, que está sendo construído no imóvel, seja suspensa até que a dívida pendente seja quitada. Além disso, os antigos donos do hospital querem anular o acordo de transferência do imóvel expropriado devido ao não pagamento da dívida pelo município. No mérito do processo, o hospital solicita que a decisão liminar (inicial) mantenha os valores pagos como indenização.
Também nas redes sociais, o deputado estadual Gustavo Sefer (MDB), filho de Luiz Sefer, deu sua versão dos fatos, afirmando que o atendimento no hospital começou a ser “questionável” após Dr. Daniel assumir a prefeitura e, segundo ele, cortar os repasses de verbas para o funcionamento do antigo hospital Camilo Salgado.
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