Pescadores comemoram tradicional captura do peixe mapará no Pará

No primeiro dia da liberação, pescadores de várias comunidades ribeirinhas do município de Igarapé-Miri, no nordeste paraense, se mobilizaram para capturar o pescado. Na localidade de Pindobal Grande, zona rural do município, foram contabilizadas 33 toneladas de mapará.

A pesca do mapará, peixe tradicional da culinária paraense, foi retomada neste sábado (1º) no Pará, marcando o fim do período de defeso, que durou quatro meses para garantir a reprodução da espécie. A atividade é reconhecida como Patrimônio Cultural de Natureza Imaterial do estado desde 2024.

Tradição e impacto econômico

No primeiro dia da liberação, pescadores de várias comunidades ribeirinhas do município de Igarapé-Miri, no nordeste paraense, se mobilizaram para capturar o pescado. Na localidade de Pindobal Grande, zona rural do município, foram contabilizadas 33 toneladas de mapará, segundo a Colônia de Pescadores Z-15.

A abertura da temporada representa um impulso para a economia local, beneficiando não apenas os pescadores, mas também comerciantes de peixes, vendedores de gelo e donos de restaurantes, que esperam um aumento na movimentação financeira nos próximos dias.

A Colônia de Pescadores Z-15, que representa mais de 7 mil associados, desempenha um papel essencial na organização e no suporte aos trabalhadores da pesca, garantindo assistência e regulamentação da atividade no município.

Sustentabilidade e regulamentação

A pesca do mapará segue permitida até 1º de novembro, quando terá início um novo período de defeso para garantir a preservação da espécie e a continuidade da tradição.

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