Na tarde desta terça-feira (17), equipes da Polícia Científica do Pará (PCEPA) realizaram a perícia na lancha envolvida no desaparecimento de Kellen Taynara de Abreu, de 26 anos. O procedimento foi solicitado pela Polícia Civil do Pará (PCPA) e ocorreu na marina onde a embarcação foi isolada. O desaparecimento aconteceu na noite da última segunda-feira (16), durante um passeio nas proximidades da Ilha do Combú, em Belém.
O diretor-geral da Polícia Científica, Celso Mascarenhas, destacou a precisão e o cuidado da perícia devido à complexidade do caso. “O trabalho está sendo conduzido de forma calma, minuciosa e precisa, integrando os Institutos de Criminalística e Médico Legal. Ambos os setores dialogarão para apresentar uma resposta eficaz dentro de um prazo inicial de 10 dias, que pode ser prorrogado por mais 10, se necessário”, explicou. Mascarenhas ainda mencionou que outras perícias podem ser solicitadas a critério da autoridade responsável pela investigação.
O delegado Luiz Guilherme Neves de Melo, que acompanhou a perícia, esclareceu a importância do procedimento. “Apesar das primeiras informações indicarem que o fato ocorreu no flutuante e não na embarcação, a Polícia Civil solicitou a perícia no barco para verificar qualquer vestígio de materialidade, como possíveis sinais de sangue ou outros elementos relevantes para o inquérito policial”, afirmou. Segundo ele, o delegado responsável seguirá com as diligências, incluindo a oitiva de testemunhas. Ainda na tarde desta terça-feira, o proprietário da lancha foi ouvido pela PCPA.
O caso
Kellen Taynara de Abreu desapareceu na noite de segunda-feira (16) durante um passeio de lancha na região da Ilha do Combú. O corpo da jovem foi encontrado por volta das 8h30 da manhã de terça-feira (17), na Baía do Guajará, próximo à Ilha das Onças. Equipes do Grupamento Marítimo Fluvial do Corpo de Bombeiros (GMAF) foram responsáveis pela remoção e encaminhamento do corpo à Polícia Científica.
Inicialmente, o caso foi registrado na Seccional de São Brás, mas, por ter ocorrido na Região das Ilhas, a Seccional do Guamá ficou encarregada. Posteriormente, a Divisão de Homicídios da Polícia Civil assumiu a investigação.
“O inquérito está a cargo da Divisão de Homicídios, que aguarda os laudos periciais para esclarecer a causa da morte e identificar a possível ocorrência de outras lesões na vítima. Todas as testemunhas do caso serão ouvidas. Reforçamos nosso compromisso com o esclarecimento dos fatos para a família e para a população paraense”, declarou o delegado-geral Walter Resende.
Com informações de: Agência Pará
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